Nefrologista que diagnostica, trata e acompanha Doença Renal Crônica perto de mim?
O Dr Jorge Menenguci é Médico Nefrologista que trata Doença Renal Crônica em GV. Atualmente atende no consultório em Governador Valadares e e faz parte da equipe de Nefrologia do Hospital Bom Samaritano. Ele lida diariamente com pacientes em diferentes estágios de Insuficiência Renal.
Quando se procura um nefrologista perto de mim que diagnostica, trata e acompanha pacientes com Doença Renal Crônica – também chamada de Insuficiência Renal Crônica – avalia-se se ele atende em um bom hospital e quais são as opiniões de outros pacientes que consultaram com o médico.
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O Dr Jorge é o Nefro médico melhor avaliado em Governador Valadares.
Melhor Nefrologista que cuida de pacientes com Doença Renal Crônica?
Dr Jorge Menenguci tem 02 (duas) residências médicas, sendo a sua principal atuação dentro da Nefrologia, sendo especialista em cuidar de pacientes com Doença Renal Crônica.
Para agendar uma consulta em uma clínica de nefro é importante saber quais são as opiniões de outros pacientes que já consultaram com o médico.
Dr Jorge possui 5 estrelas na avaliação dos pacientes que são atendidos por ele.
Doença Renal Crônica: acomete uma a cada 10 pessoas no mundo
Uma doença silenciosa, extremamente prevalente e que leva a perda da função renal
A Doença Renal Crônica – antigamente chamada de Insuficiência Renal Crônica – é definida como uma doença em que as funções relacionadas ao rim, são prejudicadas. Porém, essa redução na maioria das vezes, é assintomática até que a taxa de funcionamento esteja próxima de 30%. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) uma a cada 10 pessoas tem Doença Renal Crônica no mundo.
Função dos Rins
O par de rins estão localizados logo abaixo das últimas costelas. São aproximadamente do tamanho de uma mão fechada, pesando cerca de 150g, cada um. Eles têm um formato de feijão.
São algumas das funções dos rins:
- Através deles, passa-se um grande fluxo de sangue, que é filtrado e devolvido a circulação. Além de retirar as impurezas do sangue, os rins têm a função de controlar o volume de água corporal. Portanto, se o rim funciona mal, teremos um acúmulo de água corporal, levando ao edema (inchaço);
- Ele controla a concentração no sangue do sódio, potássio, fósforo, , magnésio, cálcio, dentre muitas outras substâncias que são imprescindíveis para um bom funcionamento do nosso organismo;
- Os rins são responsáveis por regular os níveis de ácido do nosso sangue, mantendo o pH corporal constante;
- Outra função dos rins, está relacionado a sua produção de um hormônio chamado eritropoetina. A deficiência desse hormônio é o motivo da anemia da doença renal crônica;
- A forma ativa da vitamina D, é convertida no rim. Se há uma redução da massa/funcionamento renal, consequentemente, há uma redução na forma ativa dessa vitamina. A Vitamina D também está associado a piores desfechos ósseos. Isso porque existe uma complicação chamada Doença Mineral Óssea.
Como Avaliar o Funcionamento Renal
De acordo com a classificação do KDIGO, temos 5 estágios de Doença Renal Crônica, onde quanto mais próximo de 5, mais grave é a doença. Através dessa estratificação, é possível prescrever ou suspender medicações e ajustar a dose das medicações em uso.
Também, dependendo do estágio em que o paciente se encontra, investigamos as complicações da doença renal e planejamos a frequência do acompanhamento médico, sendo que nos estágios mais avançados, é necessário um acompanhamento intensivo, para otimizar o tratamento clínico, acompanhar a evolução e preparar o paciente – caso tenha indicação – para a terapia renal substitutiva.
Faz parte da classificação da Doença Renal Crônica, a quantidade de perda de proteína na urina. Isso porque os estudos mostram que quanto maior a perda de proteína na urina, mais rápida é a progressão da perda da função renal.
Um dos principais objetivos do tratamento da Doença Renal Crônica, é reduzir a perda de proteína pela urina, assim como controlar os principais fatores que contribuem para a progressão da doença renal – hipertensão, diabetes, nefrites, intoxicação por drogas, dentre outras.
Quais as principais causas de Doença Renal Crônica?
Inúmeras doenças podem causar dano aos rins, dentre elas, destacam-se:
- Hipertensão Arterial
- Diabetes Mellitus
- Nefrites
- Infecções Urinárias
- Doença Renal Policística Autossômica Dominante
Os pacientes mais propensos a desenvolverem a doença renal, são: os idosos (que foram expostos a doenças crônicas por mais tempo), os pacientes com mal formações urinárias (por exemplo, quem nasceu com apenas um rim) e aqueles com história familiar de doença renal.
É um quadro agudo ou crônico?
Para ser dado o diagnóstico de doença crônica, levamos em consideração o fator temporal ou anatômico ou histológico:
- O fator temporal, é definido por uma redução na porcentagem de funcionamento renal, persistentemente reduzida por 3 meses.
- O fator anatômico, é relacionado a redução da massa renal, atrofias, más formações ou mesmo, doenças císticas.
- O fator histológico, é diagnosticado através da biópsia renal, onde se identifica células renais com alterações estruturais.
É necessário identificar fatores causadores de lesão renal, com o intuito de afastar um possível fator agressor, responsável por reduzir o funcionamento renal. Ao estarmos de frente à uma creatinina alterada, é necessário entender o contexto em que o paciente está inserido e todas as variáveis possíveis.
Cada caso deve ser avaliado pelo Nefrologista e os fatores causais de uma possível lesão renal aguda devem ser excluídos.
Dependendo das alterações laboratoriais apresentadas e presença de comorbidades que se associam a doença renal, há maior probabilidade de estarmos de frente a uma doença renal crônica. Ao passo que, uma alteração isolada na creatinina deve ser investigada, sem necessariamente, ser relacionada a uma redução do funcionamento renal
Fui diagnosticado com Doença Renal Crônica: e agora?
Primeiramente, tenhamos calma. Talvez, pela primeira vez em muito tempo, o Nefrologista vem recebendo novas medicações no arsenal terapêutico para o tratamento. Associado a novas medicações, é necessário principalmente, cessar hábitos que agridem aos rins.
Aqui cabe destacar a grande importância da dieta, atividade física e aderência ao uso das medicações prescritas. Cada um desses pilares são fundamentais para retardar a progressão da doença renal. A mudança no estilo de vida, visando hábitos saudáveis, é algo que nos Nefrologistas devemos encorajar aos nossos pacientes.
Caso seja diagnosticada a Doença Renal Crônica, tenha em mente que é necessárias tais mudanças. O acompanhamento com o médico nefrologista é extremamente necessário e pode mudar a história natural da doença, retardando e em até alguns casos, regredindo a progressão da doença renal.
Como dito anteriormente, a doença renal crônica é uma doença de amplo espectro. Quanto mais avançada, mais complicações estão presentes. E quanto mais complicações, mais reservado fica o prognóstico.
Costumo dizer aos meus pacientes: quem hoje tem apenas 20% de funcionamento renal, em algum momento da vida, já teve 100% de funcionamento. Portanto, é necessário agir precocemente para evitar a progressão.
O acompanhamento nutricional é muito importante para o sucesso do tratamento. Deixo aqui um link para algumas dicas nutricionais, porém, nada substitui uma avaliação/acompanhamento nutricional – https://www.sbn.org.br/orientacoes-e-tratamentos/orientacoes-nutricionais/
Como evitar novas agressões aos Rins?
Além de ser necessário um controle intensivo dos fatores de risco conhecidos, como por exemplo, a hipertensão e o diabetes, é necessário controlar outras condições que estão associadas a agressão renal.
Destacam-se entre as medidas que devem ser evitadas ou então usadas com extrema parcimônia por quem tem doença renal crônica:
- Uso anti-inflamatórios não hormonais
- Uso de contraste venoso
- Uso de contraste arterial
- Realização de colonoscopia
- Uso de antibióticos nefrotóxicos
Outro fator importante, é o ajuste da dose das medicações para atual classificação da taxa de funcionamento renal. É necessário que todo medicamento novo prescrito para o paciente com doença renal, passe por uma criteriosa avaliação, para definir se pode – ou não – ser utilizado pelo paciente.
Portanto, sempre é necessário que o paciente comunique ao seu Nefrologista sobre novos medicações ou necessidade na realização de exames contrastados ou colonoscopia.
Acompanhamento Médico
Diante de tudo que foi exposto, fica claro que a alta prevalência da doença renal, associado ao fato de ser uma doença insidiosa e silenciosa, se faz necessário um rastreio para a identificação precoce.
Uma vez identificada, é necessário um acompanhamento especializado, visando retardar a progressão e alteração de fatores de risco modificáveis.
Nesse momento é imprescindível construir uma excelente relação médico-paciente, visando sempre o melhor resultado para o paciente.
Por exemplo, em minha primeira consulta, o tempo médio de consulta é de quase uma hora, buscando entender todo o contexto na qual o paciente está inserido e assim traçar uma meta terapêutica. Nesse momento, também devemos ajustar expectativas em relação ao quadro clinico atual e perspectivas futuras.
Gostei muito das explicações. Muito obrigado